“Você me queria alerta e paciente. Me queria descansada, para eu poder cumprir com meus deveres. Antes, você costumava se preocupar comigo como pessoa – minha felicidade, as coisas que me faziam bem. Agora eu era uma prestadora de serviços. Você não me via como mulher. Eu era apenas a mãe da sua filha.” (Página 67).
A narrativa da história de Ashley Audrain é feita em primeira pessoa, por Blythe. Blythe que vem de uma família sem bons modelos maternos e que sonha em ser uma mãe melhor para seus filhos. Mas essa experiência não acontece da forma como ela almejava. A adaptação de Blythe à maternidade é dura. Seu relacionamento com sua filha não flui e as implicações disso para o seu casamento não são das melhores. Mas, se engana quem pensa que esse é só um livro sobre casamento e maternidade, Audrain tempera essa mistura com um toque de suspense muito bem conduzido e que mantém o leitor ligado até a sua conclusão.
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